Teoria de Orem

Teoria de Orem Dorothea Orem (1971) desenvolveu uma definição de enfermagem que enfatiza as necessidades de autocuidado do cliente. Orem define o autocuidado como a atividade aprendida e orientada para o objetivo, direcionada para si própria, no interesse de manter a vida, saúde, desenvolvimento e bem-estar. Orem (1991) descreve sua filosofia de enfermagem desta maneira:
A enfermagem tem uma preocupação especial com as necessidades do ser humano pela ação do autocuidado e com a provisão e gerenciamento dele em base contínua, a fim de sustentar a vida e a saúde, recuperar-se da doença ou lesão, e lidar com os seus efeitos. O autocuidado é um requisito de toda pessoa – homem, mulher e criança. Quando o autocuidado não é mantido, a enfermidade, doença ou morte ocorrem. Às vezes, as enfermeiras gerenciam e mantêm continuamente o autocuidado necessário para as pessoas totalmente incapacitadas. Em outros casos, as enfermeiras ajudam as pessoas a manter o autocuidado necessário, desempenhando algumas, mais não todas, medidas de cuidados, supervisionando outras pessoas que assistem os clientes, assim como instruindo e orientando os indivíduos, à medida que eles se movem gradualmente para o autocuidado. O entendimento dos objetivos dessa teoria está diretamente relacionado com a compreensão dos conceitos de autocuidado, ação de autocuidado, fatores condicionantes básicos e demanda terapêutica de autocuidado. Orem define que autocuidado é o desempenho ou a prática de atividades que os indivíduos realizam em seu benefício para manter a vida, a saúde e o bem-estar.
Orem vincula o autocuidado a três categorias de requisitos, que são:
- Universal;
- Desenvolvimento;
- Desvio de saúde.

Os requisitos universais do autocuidado, preconizados por Orem, estão relacionados, de uma maneira geral, com as atividades de vida diária do indivíduo a ser assistido.

Esses são os requisitos principais:
- Manutenção de uma ingestão suficiente de ar;
- Manutenção de uma ingestão