Teoria da Administração
A organização racional do trabalho se fundamenta na análise do trabalho operário, no estudo dos tempos e movimentos, na divisão das tarefas e na especialização do trabalhador. Buscava-se a eliminação do desperdício, e a redução dos custos de produção. A única forma de obter a colaboração dos operários foi o apelo aos planos de incentivos salariais e de prêmios de produção, com base no tempo e na convicção de que o salário constitui a única fonte de motivação para o trabalhador.
O desenho de cargos e tarefas valorizava o trabalho simples e repetitivo das linhas de produção e montagem, a padronização e as condições de trabalho que assegurassem a eficiência. Verificou-se que não adiantava organizar o trabalho do operário se o chefe, superior, ou o gerente, o diretor continuavam a trabalhar dentro do mesmo empirismo anterior. Para envolver esses degraus mais elevados, os engenheiros da Administração Científica passaram a se preocupar com os princípios de Administração capazes de distinguir o comportamento dos gerentes e chefes.
Inúmeras críticas podem ser feitas à Administração Científica: o mecanicismo de sua abordagem que garante o nome de teoria da máquina, a super especialização que robotiza o operário, a ausência de qualquer comprovação científica de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e normativa, e tipicamente de sistema fechado são inúmeras dessas críticas.
Contudo, estas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Científica foi o primeiro