Teologia da libertação

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Teologia da libertação

Podemos datar o nascimento dessa corrente, que poderíamos denominar como "cristianismo da libertação" no começo dos anos 60, na América latina. Esta teologia utilizam como ponto de partida de sua reflexão a situação de pobreza e exclusão social a luz da fé Cristã, Esta situação é interpretada como produto de estruturas economicas e sociais injustas, influenciada pela visão das ciencias sociais, tendo como referencia os estudo de Marx. No brasil o movimento contava com, parte de membros do clero, a juventude universitária catolica brasileira, pastoral dos camponeses, dos operarios, bem como as cebs(comunidade eclesiais de base). Estas são algumas ideias que sustentam a teologia da lbertação:
-Uma implacável acusação moral e social contra o capitalismo como sistema injusto e iníquo, como forma de pecado estrutural.
-O uso do instrumento marxista para compreender as causas da pobreza, as contradições do capitalismo e as formas da luta de classes.
-A opção preferencial pelos pobres na luta para sua emancipação social.
-O desenvolvimento de comunidades cristãs de base entre os pobres como a nova forma da Igreja e como alternativa ao modo de vida individualista imposto pelo sistema capitalista.
-A luta contra a idolatria (não o ateísmo) como inimigo principal da religião, isto é, contra os novos ídolos da morte, adorados pelos novos faraós, pelos novos Césares e pelos novos Herodes: O consumismo, a riqueza, o poder, a segurança nacional, o Estado, os exércitos; em outras palavras todo o sistema que oprima, desumanizam as classes sociais inferiores.
Desde o início se entendeu que o sujeito dessa libertação seria o próprio pobre quando conscientizado, organizado e disposto a se engajar em favor de mudanças sociais. Fundamental para essa compreensão foi Paulo Freire, com sua “pedagogia do oprimido” e a “educação como prática da liberdade”. Ele mostrou que o pobre não é um pobre, mas um empobrecido, feito pobre por relações

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