Teologia da libertação

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Ponto de vista / Religião Teologia da Libertação: viva e atuante Tratado como cachorro morto pelo papa Bento XVI, em sua recente visita ao Brasil, esse corpo teórico e prático, produzido na periferia do capitalismo, mantém-se em plena vitalidade. Tal é a opinião abalizada daquele que foi e é um de seus principais autores. por Leonardo Boff

A Teologia da Libertação é, por um lado, uma teologia polêmica, mal compreendida, difamada e condenada e, por outro, uma teologia saudada como a primeira produção teórica nascida na periferia do cristianismo, que apresenta um novo modo de fazer teologia, a partir dos pobres e contra a sua pobreza, profética e com um apelo à consciência ética da humanidade, por colocar no centro de sua preocupação a sorte das grandes maiorias condenadas à miséria e à exclusão por causa das minorias nacionais e internacionais insensíveis, cruéis e sem piedade.

Por isso, membros da Teologia da Libertação, desde os anos 70, desapareceram ou foram perseguidos, presos, torturados e assassinados: bispos, padres, teólogos, religiosos e religiosas, leigos, jovens, homens e mulheres. A causa conquistou, em razão de sua dignidade, admiração e respeito de espíritos generosos do mundo inteiro. Nascida no final dos anos 60 do século passado, ela continua viva e atuante, especialmente na América Latina, na Ásia, na África e em vários centros da Europa e dos Estados Unidos.

Na esteira das rebeliões dos anos 60 A Teologia da Libertação deve ser entendida na esteira das rebeliões jovens que irromperam em muitas partes do mundo a partir de meados dos anos 60 do século 20. Tratava-se de criticar as instituições tradicionais como a família, o Estado burocrático e a cultura dominante por seu caráter autoritário e centralizador. Criou-se uma cultura da liberdade e da criatividade. Como as Igrejas estão dentro do mundo, foram também elas perpassadas por esse ar libertador. Daí se explica, em parte, a Teologia da Libertação.

Simultaneamente, na América Latina

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