TENDÊNCIA REALISTA- PROGRESSISTA DE EDUCAÇÃO ESCOLAR EM ARTE

Ao longo do desenvolvimento da disciplina de Contextos Educativos na Infância I, conhecemos a história da educação infantil. Como a criança passou de um ser sem significância, um sujeito sem voz nem identidade para ser um sujeito de direitos e especificidades. Nos primeiros encontros, discutimos como o processo de industrialização e a conseqüente saída das mulheres para o mercado de trabalho influenciou no cuidado e educação das crianças pequenas, que agora ficavam sob os cuidados de outras mulheres, enquanto suas mães estavam no trabalho, mas que essas mulheres não possuíam nenhum conhecimento sobre as especificidades do desenvolvimento infantil. Elas simplesmente cuidavam para que as crianças se alimentassem e para que não se machucassem. Vimos também que a infância, assim como a compreendemos hoje passou por um processo histórico de transformação. As crianças passaram a ser vista como seres com necessidades próprias, diferentes das dos adultos. A partir do séc. XII, autores como Comênius, Russeau, Pestalozzi, Decroly, Froebel, Montessori, entre outros, começaram a pensar sobre a educação centrada na criança, com as primeiras concepções sobre afetividade e interesse da criança. Fizemos muitas reflexões e discussões acerca dos olhares que devemos ter com as crianças nas creches e instituições de educação infantil. Onde o cuidar e o educar estiveram presentes nessas discussões. O primeiro artigo elaborado pelo nosso grupo de trabalho buscou fazer uma análise entre o que é o cuidar e o que é o educar, concluindo que estes dois aspectos da educação são inalienáveis, uma vez que a criança é um ser que necessita de cuidados com a sua saúde e integridade física , ao mesmo tempo está se constituindo como sujeito, aprendendo, fazendo, convivendo, sendo uma pessoa inserida numa comunidade. Onde o processo iniciado na educação infantil, o conduzirá a autonomia e participação social. Vimos também que as instituições de educação infantil evoluíram