Temas Diversos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Trabalho de Macroeconomia II

Sarah Ferreira Linhaus

No Encontro internacional da Associação Keynesiana Brasileira, foi apresentado o artigo científico sobre RMI, como uma estratégia de política monetária de controle da inflação. Para o trabalho, foi selecionado o caso de seis países emergentes_ África do Sul, Brasil, Chile, Colômbia, Coréia do Sul e México_ que possuíam como principal objetivo em comum a estabilidade da moeda no sistema financeiro. A partir daí, o caso brasileiro será comparado com essas demais nações, visto que a rigidez no regime de metas brasileiro tem sido acompanhada por elevado custo social e baixas taxas de crescimento.

1. CONTEXTO HISTÓRICO
O regime de metas para inflação (RMI) passou a ser adotado por diversos países na década de 1990. Para o Brasil, o RMI foi suplantado no ano de 1999. Os países latino-americanos saíram de uma década que foram implantadas diversas políticas de estabilização econômica com seus alicerces em âncoras monetárias ou cambiais, que tinham por objetivo o controle da inflação. Simultaneamente às ancoras, foram implantadas reformas institucionais e houve a abertura comercial, após a “década perdida” (anos 80). Juntamente com o RMI, foram adotados o regime de metas monetárias (RMM) e o regime de metas cambiais (RMC).
Apesar da eficiência no que diz respeito ao controle da inflação, a política implantada em 1999 apresenta altos custos de dinâmica do produto, o que pode se dever ao fato da inflação brasileira, do ponto de vista pós-keynesiano, não ser causada por excesso de demanda, como defende as bases teóricas do RMI.

2. Os fundamentos do regime de metas de inflação (RMI)
O fundamento teórico da teoria de regime de metas baseia-se na ideia de que a politica econômica deve ser pautada em cima de uma regra monetária específica e tem Milton Friedman como o principal representante dessa corrente teórica. As ideias desenvolvidas dessa corrente de teoria foram: