Surrealismo
Possui características que estão profundamente ligadas as teses da Psicanálise recém criadas por Freud. Assim sendo, o Surrealismo incentiva, acima de tudo, o desempenho da esfera inconsciente no método de criação. As obras literárias, por exemplo, seguiam o método de que as palavras deveriam ser escritas assim como viessem ao pensamento, sem se importar em seguir uma estrutura coerente. Esse método era chamado de automatismo. Esses autores acreditavam que o fluxo livre de pensamento formaria uma concordância com a mente subconsciente do leitor.
Assim como a poesia o romance tradicional também é rejeitado pelos surrealistas. Quando há uma livre associação de ideias, isso expressa o funcionamento do inconsciente.
Um dos objetivos dessa corrente era criar um movimento artístico que seria ameaçado pelo avanço da razão. André Breton, poeta e crítico francês, basicamente fundou este movimento que foi batizado pelo termo “surrealismo” graças a criação deste por G. Apollinaire em 1917 e cujo significado é “o que está acima do realismo”. Em 1924 Breton publica em Paris o Manifesto do Surrealismo em que tenta determinar o espirito e os objetivos da nova vanguarda. Breton também define assim o Surrealismo: "Surrealismo, s.m. Automatismo psíquico em estado puro, mediante o qual se propõe exprimir, verbalmente, por escrito, ou por qualquer outro meio, o funcionamento do pensamento. Ditado do pensamento, suspenso qualquer controle exercido pela razão, alheio a qualquer preocupação estética ou moral."
Além de textos teóricos do movimento, André Breton também escreveu obras ficcionais tais como Nadja, o amor louco e Os vasos comunicantes.
Assim como os seus antecessores, os Dadaístas, os Surrealistas também quebraram regras aceitadas de trabalho e conduta pessoal para assim possibilitar suas sensações de verdade interna. O movimento Surrealista se