Supervisão Escolar

Supervisão
A ideia de supervisão nasceu na indústria, visando a melhoria na qualidade e quantidade na produção.
Surgindo na educação em 1841, focada na verificação das ações dos docentes, para um controle da qualidade.
Nos dias atuais a supervisão vem contracenando junto com o papel de fiscalizador, a busca na eficiência da metodologia e dos saberes científicos. Com discursos focados na mudança, entretanto revelando se conservadora.
Deve se no entanto antes de tudo, analisar qual pode e deve ser o papel do supervisor.
É preciso ter um olhar horizontal voltado para a ação pedagógica, visando orientar o educador, para que juntos em posse da realidade dos mesmos juntamente com os educandos, encontrem estratégia para um bom rendimento coletivo.
Julgamos necessário que o sistema esteja a serviço da escola, e não incentivando a reprodução do mesmo, estando assim cada vez mais longe de realizar sua real função social.
Para que esta função aconteça é preciso que os supervisores busquem constantemente saberes e conhecimentos concernentes á várias formas de construir metodologias, assumindo assim um “eterno” trabalho de formação continuada, levando sempre em conta nas reuniões a reflexão sobre a teoria e a prática, resultando em uma parceria que busque a superação de problemas inerentes ao processo, articulando os saberes dos professores e sua relação com a proposta da unidade escolar.
Um supervisor a serviço da transformação deve se estar pré disposto a assumir um papel de orientador, facilitador, integrador, além de ser dinâmico, criativo, apoiador, acessível, eficiente entre outras características.
Sendo assim, juntos teremos um coeficiente sempre positivo, afastando a imagem de fiscalizador, superando a função de mero solucionador de problemas e assumindo assim um papel que além de tudo, seja parceiro para que se faça um “link” entre os desafios da escola e o sucesso da comunidade escolar de modo geral.
Para refletir:
“Não há saber mais, ou saber menos, há