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Cesário Verde
Mª Manuela Brites nº18
Estrutura externa
• Esquema rimático: a b a b a
• Rima: cruzada.
• O poema é constituído por nove estrofes e cada estrofe possui cinco versos (quintilha).
• Métrica:
Ei/-la!/ Co/mo/ vai/ be/la! Os/ es/plen/do/res
Do/ lú/bri/co/ Ver/sai/lles/ do/ Rei/-Sol!
Au/men/ta-os/ com/ re/to/ques/ se/du/to/res.
É/ co/mo o/ re/ful/gir/ dum/ ar/re/bol
Em/ se/das/ mul/ti/co/res.
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Tema: humilhação sentimental e imagem feminina.
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Estrutura interna: o poema está dividido em duas partes. A primeira parte engloba as estrofes 1, 2, 3, 4, 5 e 6 e a segunda parte desenrola-se nas estrofes 7, 8 e 9. Na primeira parte o sujeito poético fala da mulher da cidade, enquanto que na segunda parte refere-se à mulher do campo e como era capaz de se humilhar (humilhação sentimental) para ter a sua atenção.
Primeira parte
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Na primeira estrofe, o sujeito poético realça o brilho e a beleza da carruagem que é aumentada pela figura esbelta da mulher.
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A segunda estrofe refere-se à sensualidade, à riqueza e ao espaço (cidade).
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Na terceira estrofe há a crítica à sociedade e à mulher, pois descreve a mulher com sublime, majestosa, requintada, bem educada como as mulheres das “cortes depravadas”, que eram falsas.
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A quarta estrofe fala da beleza da mulher capaz de levar os homens a cometer loucuras/atos desesperados.
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A quinta estrofe refere-se mostram a ordem social desta mulher, que é uma figura fatal, que conduz à perdição, ao abismo. •
Na sexta estrofe o sujeito poético descreve os lacaios.
2ª Parte