SRIS
A SRIS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica) caracteriza-se por uma reação inflamatória sistêmica de origem infecciosa, metabólica ou traumática. Mediadores químicos inflamatórios como as moléculas de adesão, o óxido nítrico, produtos do metabolismo ácido aracdônico, fator ativador plaquetário, as citocinas, e o fator de necrose tumoral, poderão produzir alterações metabólicas e celulares, desencadeando a perda da capacidade regulatória da homeostase do organismo. Reconhecer, diagnosticar e instituir a terapêutica precoce é um desafio para o médico veterinário, com extrema importância para o paciente acometido, diminuindo nesses casos as chances da evolução clínica para a disfunção ou falência múltipla dos órgãos.
SRIS
A Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica ocorre quando há o desequilíbrio entre fatores pró e anti-infl amatórios, sendo então, uma resposta exarcebada do organismo frente a um dano tecidual de variadas etiologias. As causas mais comuns em pequenos animais estão a pancreatite, doenças imunomediadas, neoplasias, a hospitalização, queimaduras e politraumas. Como consequências da SIRS, relatam-se a perda de tônus vascular, alteração da permeabilidade endotelial, hipercoagulabilidade e fibrinólise desordenada. Para serem diagnosticados com SIRS, os cães devem apresentar ao menos duas de quatro das seguintes possíveis alterações: hipo ou hipertermia (menor que 38,1 0C ou maior que 39,2 oC); taquicardia (maior que 120 bpm); taquipnéia (maior que 20 rpm) e leucopenia ( menor que 6.000 leucócitos) ou leucocitose (maior que 16.000 leucócitos). A SIRS pode ser desencadeada por diversas condições infecciosas, sendo então, chamada de Sepse. De acordo com a Conferência Internacional de Definições de Sepse (2001), a sepse é definida como uma infecção por vírus, bactérias, fungos ou protozoários, com resposta inflamatória sistêmica, não sendo necessária a confirmação microbiológica da