Solu Es Nos Transportes

O fato de nossa economia estar calçada no agronegócio fará, por um bom tempo, a Logística dos Granéis o nosso grande desafio. Considerando que, nestas situações, o transporte responde por 60% ou mais dos custos logísticos, voltamos à questão amplamente debatida nos meios de comunicação sobre os problemas as de infraestrutura e o risco do apagão logístico.
Quais as soluções a médio e longo prazo poderiam ser adotadas?
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Com o mercado globalizado o grande diferencial das empresas é obter uma logística mais rápida e barata que seus competidores, uma que vez que o custo com a matéria prima é algo muito similar para todos fornecedores. Para isso, elas dependem de boa infraestrutura no tangente aos modais de transporte, tecnologia, estradas, aeroportos, portos, entre outros.
Tratando-se desta temática, a falta de preparo do Brasil é algo evidente. Faltam investimentos, mão-de-obra especializada e até regulamentação/politicas eficientes. Pesquisas apontam que: ‘’O Brasil perde o equivalente a US$ 83,2 bilhões por ano com custos logísticos em função de problemas que vão desde a elevada burocracia até a limitada infraestrutura. O prejuízo representa em torno de 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB).’’
Neste sentido, algumas melhorias têm sido buscadas por parte do Governo e iniciativas privadas. Desenvolvido pelo Ministério dos Transportes o Plano Nacional de Logística e Transporte (PNL) é uma medida a longo prazo (com horizonte focado até 2023) para resgatar o planejamento estratégico no setor. Trata-se de um projeto bem inovador já que concilia redução das desigualdades regionais, indução ao desenvolvimento sustentável e uso adequado das modalidades ferroviárias e aluviaria no transporte de cargas.
O PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), após 30 anos, também tem resgatado os investimentos em rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, hidrovias e