Solidariedade social
Émile Durkheim
- laços que unem os membros entre si e ao próprio grupo na sociedade, decorrente da interdependência social
- é oriunda de necessidades comuns que só podem ser satisfeitas pela vida em comum
- resultante de necessidades e aptidões diferentes cuja satisfação se processa pela troca de serviços recíprocos (solidariedade por divisão do trabalho)
- responsável pela coesão entre os membros do grupo social podendo variar de acordo com o modelo de organização social
Tipos de consciências
Os seres sociais possuem duas consciências:
- uma é comum com todo o nosso grupo, não representa a nós mesmos, mas a sociedade agindo sobre nós e vivendo em nós
- a outra, ao contrário, só nos representa no que temos de pessoal e distinto, nisto é que nos faz indivíduo. Ou seja:
Existem em nós dois seres:
Individual: constituído de todos os estados mentais que não se relacionam conosco mesmo com os acontecimentos de nossa vida pessoal
Outro: revela em nós a mais alta realidade, ou seja “sistemas de idéias, sentimentos e de hábitos que exprimem em nós ou grupos diferentes que fazemos parte (crenças morais, religiosas, morais e profissionais)”
- as opiniões dos atores sociais formam o ser social
- a medida que o indivíduo participa da vida social, supera-se a si mesmo = consciência comum ou coletiva
- quanto mais extensa é a consciência coletiva = maior a coesão entre os participantes da sociedade = maior identificação com outros = individualidade torna-se menor
- quanto mais o meio social se amplia = menos o desenvolvimento das divergências privadas é contido
- nas divergências específicas de cada indivíduo, elas se tornam mais numerosas e mais importantes à medida que as relações se ampliam
- com o tempo, cada indivíduo assume mais a sua fisionomia própria, ou seja, a sua maneira pessoal