Sofistas

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A ética propriamente dita começou com Sócrates, embora os sofistas tenham lhe dado um estímulo importante. Isto a despeito do fato de que, segundo indicações de Platão, Sócrates se opunha a eles. Os sofistas eram mestres que davam cursos ou aulas individuais sobre vários assuntos e cobravam por esse privilégio. Sócrates achava que eles alegavam fornecer mais dôo que realmente davam. Em especial, alegava que eles diziam que podiam ensinar virtude ao homem e achava que não faziam nada disso.

No período em que os sofistas ascenderam a primeiro plano, ocorria também uma mudança social, em que os gregos tornaram-se mais conscientes dos costumes e práticas de outros povos do mundo que seguiam costumes diferentes dos seus. Surgiu em conseqüência ênfase no contraste entre o que é produto humano, e o que é natural e não-humano, a oposição entre nomos (convenção) e phisis (natureza). Não está claro que os sofistas eram unânimes a respeito de tal contraste, mas notava-se uma tendência de parte deles de atribuir mais peso ao nomos do que à phisis, se ou não por "natureza" era entendida a natureza em geral ou a natureza humana. Esta distinção precisa ser estabelecida porque, embora alguns sofistas se preocupassem simplesmente em depreciar a extensão em que o que sabemos sobre o mundo é um fato da natureza, outros se interessavam pelo contraste entre o que os homens são em si, como fatos da natureza, e o que eles naturalmente desejam e se esforçam por conseguir e o que lhes é imposto pela sociedade.

Neste último aspecto, despontam como os primeiros sociólogos e, como os primeiros relativistas sociais. Mas os que foram considerados como os mais importantes entre os sofistas, Pitágoras e Górgias, por exemplo, pareciam mais preocupados com a distinção entre natureza e convenção. Por essa razão, tinham como um de seus principais objetivos depreciar o estudo da natureza, e assim, toda a linha filosófica existente até a época.

Supostamente, Pitágoras alegou que homem é a

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