Os sofistas

A SOFÍSTICA O presente trabalho tem por objetivo aprimorar conhecimentos acerca do movimento Sofista, que ganhou notável destaque na Grécia Antiga, durante o século V A.C. Sendo assim, serão desenvolvidas noções acerca dos aspectos gerais da Sofística, citando o que pensavam e ensinavam alguns mestres, assim como suas contribuições histórico-filosóficas. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. A palavra “sofista” vem do grego sophós que quer dizer “sábio” ou “especialista do saber”. Os pensadores sofistas surgem após o período Pré-Socrático, com a consolidação da democracia grega. Naquele regime democrático, o exercício da função política dependia do bom uso da palavra. Sendo assim, os sofistas se organizavam em grupos de mestres da oratória e da retórica que viajavam de cidade a cidade fazendo discursos em locais públicos de grande destaque, com o objetivo de atrair jovens bem nascidos e ensiná-los estratégias de argumentação, mediante pagamento. Os mestres sofistas alegavam que podiam "melhorar" seus discípulos, ou, em outras palavras, que a "virtude" poderia ser ensinada. Górgias e Protágoras foram os mais notáveis expoentes dessa escola. Os sofistas vinculam-se à tradição educativa dos grandes poetas, desde Homero a Hesíodo, de Simónides a Píndaro. Estes últimos tornaram a poesia no palco de uma discussão intensa sobre educação, ao levarem o problema da possibilidade de ensinar a arete para os seus poemas. Os sofistas fizeram o resto, fornecendo livros dos grandes poetas aos seus discípulos e transportando para o seio da sua prosa artística os mais diversos gêneros de poesia moral e interpretando os grandes poetas. Segundo REALE, G., podemos destacar quatro grandes grupos de sofistas:
1) Os mestres da primeira geração, que não rejeitavam totalmente a importância da moral, e que Platão considerou dignos de certo respeito. Entre eles: Protágoras, Górgias e Pródico.
2) Os Erísticos, que deterioraram