Sociologia da educa o olhares para escola de hoje 1
Acadêmica: Nádia Cristina Arf
A Educação Brasileira construiu sua história passando por várias fases teóricas pedagógicas a fim de qualificar o processo educativo. No entanto nem sempre as teorias adotadas contribuem na formação efetiva dos alunos, os quais são os mais interessados e muitas vezes prejudicados. Sendo assim, é preciso analisar, no decorrer da história como escola, professores, alunos, famílias e sociedade vem reagindo a estas mudanças educacionais que “visam à melhoria do processo educativo”.
A ideia de garantir o acesso à educação para todos tem sido alvo de muitos debates. Por um lado, forçados pelo mercado externo e os meios multinacionais que pressionam os países menos desenvolvidos a garantir educação de qualidade, buscam maneiras de incluir todos no processo educativo e fazer deste um processo permanente e fluente. Por outro lado, impelidos pela necessidade de uma educação de qualidade e emancipatória, procuram meios de manter a qualidade no ensino, a qualificação dos profissionais, dos prédios e a efetivação do direito à educação para todos.
Analisando o texto de Philip Fletcher e Cláudio Moura Castro (1986), é possível compreender quais são as realidades educacionais antes da reformulação da LDB 9394/96, e quais são os fatores aos quais se apoiam o fracasso escolar.
Para os autores, a análise educacional realizada pela sociedade e pelos teóricos da educação da época estão erradas, os mesmos apresentam várias explicativas para os mais diversos questionamentos no que fere às séries inicias da educação básica, principalmente ao primeiro ano e como se explica o “índice de evasão” elevado apresentado na época.
O texto apresenta que a educação, descentralizada pelo governo federal e entregue às expectativas e impulsões do estado e dos municípios, se apresentou desigual no território nacional, no que diz respeito a vários aspectos, entre eles estrutura física, grau de complexidade e exigência do ensino e normas