sindrome de down: uma abordagem do comportamento materno e o papel da enfermagem

7879 palavras 32 páginas
1 INTRODUÇÃO
Desde que Deus criou o mundo, homem e mulher se preparam para gerar filhos, esperando sempre que eles sejam perfeitos, bonitos, inteligentes e saudáveis para então se orgulharem, pois esse é o milagre da perpetuação da espécie. Muitas vezes não percebendo, o casal quer exibir seu filho para uma sociedade que cobra. Assim os pais não esperam jamais que o bebê tão amado e desejado possa nascer com algo tão terrível e triste, e a princípio inaceitável como a síndrome de Down (MARTINS, 2002). Evidências históricas indicam que provavelmente, sempre houve pessoas com Síndrome de Down na humanidade. O registro antropológico mais antigo da síndrome de Down deriva das escavações de um crânio saxônico, datado do século VII, apresentando modificações estruturais vistas com frequência em crianças com síndrome de Down (PUESCHEL, 2007).
Em 1838, Esquirol fez referência à síndrome em um dicionário médico. Outros registros são constatados na história, por exemplo, no livro de Chambers, datado de 1844, no qual a síndrome de Down é denominada “idiota do tipo mongolóide”, e na descrição feita por Edouard Seguin (entre 1846 e 1866) que se referia à síndrome como um subtipo de cretinismo classificado como “cretinismo furfuráceo” (SCHWARTZMAN, 2003).
Em 1866, Duncan registrou uma menina “com uma cabeça pequena e redonda, olhos parecidos com os chineses, projetando uma grande língua e que só conhecia algumas palavras”. Naquele mesmo ano, John Langdon Down publicou um trabalho no qual descreveu algumas das características da síndrome que hoje leva seu nome. (PUESCHEL, 2007).
Mas, foi somente em 1932, que um oftalmologista holandês chamado Waardenburg sugeriu que a ocorrência da síndrome de Down fosse causada por uma aberração cromossômica. Dois anos mais tarde, em 1934, nos Estados Unidos, Adrian Bleyer supôs que essa aberração poderia ser uma trissomia. Parecia, portanto, que a descoberta da causa da síndrome de Down estava próxima (SCHWARTZMAN, 2003).
Contudo,

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