simbolos

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE ITAPURANGA

“TEORIA DOS SIGNOS”

“TEORIA DOS SIGNOS”

Trabalho apresentado como requisito avaliativo da disciplina de Linguística do curso de Licenciatura plena em Letras, Unidade Universitária de Itapuranga, Universidade Estadual de Goiás.

ITAPURANGA
2014
TEORIA DOS SIGNOS

Lewis Carroll apresenta um texto, retirado da obra através do espelho, em que o bosque onde as coisas não têm nome, por isso ‘É incapaz de apreender os objetos em torno dela, e não sobre o que elas são. Isso significa que a realidade só tem existência para os homens quando nomeada. Os Signos são, assim, uma forma de apreender a realidade. Só percebemos no mundo o que nossa língua nomeia.
No entanto, pode se pensar que os signos são etiquetas que são colocadas nas coisasJonathan SWIFT faz uma narração, reativada da obra Viagens de Gulliver,em que sábios de Balbinarbi propõem substituir as palavras, que, segundo eles, tem o inconveniente de variar de língua para língua, por objetos de que serviriam para comunicar-se.
A narração de SWIFT é uma ironia sobre as concepções vulgares que imaginam que a compreensão da realidade independe dos signos criados para nomear lá, que a língua éuma língua é uma nomenclatura que se aplica a uma realidade preexistente e não uma forma de categorizar, organizar e interpretar o mundo.
Porém o sistema pode não funcionar. Porque o objeto não designa tudo o que uma língua pode expressar. Ele não exprime as propriedades de uma coisa.
Mostrar um objeto não exprime a pertença do objeto a uma determinada classe. Exibir um objeto não exprime as categorias gramaticais, como o do singular ou do plural. A língua não é um sistema de mostrarão de objetos, objetos presentes ou ausentes da situação de comunicação. Aliás, o objeto nem precisa existir, para que falemos dele, pois a língua pode