Será a eutanásia moralmente aceitável?

Escola Cardeal Costa Nunes
Daniela Maria Medeiros Melo
Filosofia 10ºLh1
Ano letivo 2011/2012

Será a eutanásia moralmente aceitável?
Este trabalho discute o problema da eutanásia, se esta deve ser ou não executada. A posição defendida é que, apenas a eutanásia voluntária (ativa e passiva) deve ser moralmente aceitável.
A eutanásia é o ato de matar intencionalmente uma pessoa. A palavra "eutanásia" é composta de duas palavras gregas ― "eu" e "thanatos" ― e significa, expressamente, "uma boa morte". Provocar “uma boa morte” é quando uma pessoa acaba com a vida de outra para benefício da que morre, porque esta sofre de uma doença terminal ou incurável, o que distingue a eutanásia da maior parte das outras formas de retirar a vida.
Existem vários tipos de eutanásia. A eutanásia pode ser ativa ou passiva. A ativa consiste em tomar medidas ativas que causem a morte, a passiva consiste em reprimir-se de usar os meios e oportunidades que impedem a morte. A eutanásia pode ser, ainda, voluntária ou involuntária, sendo que a eutanásia voluntária é decidida pelo próprio doente com total responsabilidade pelos seus atos, enquanto que a eutanásia involuntária não depende da vontade do doente mas sim da vontade de outros.
Existem três tipos de eutanásia ativa, e, estes correspondem igualmente a três tipos de eutanásia passiva, são seis os tipos de eutanásia: eutanásia ativa voluntária, eutanásia ativa não voluntária, eutanásia ativa involuntária, eutanásia passiva voluntária, eutanásia passiva não voluntária e a eutanásia passiva involuntária. Deixar morrer alguém a seu pedido é um caso de eutanásia passiva voluntária, mas deixar morrer alguém que não teve a oportunidade de exprimir esse desejo é um caso de eutanásia passiva não voluntária, e ainda, deixar morrer alguém contra o seu desejo expresso, mesmo que para seu benefício, é um caso de eutanásia passiva involuntária.
Desligar a máquina, talvez, não seja um caso de eutanásia, pois é essa a consequência da