sem titulo

A administração e vista como um processo racional, linear e fragmentado de organização e de influencia estabelecida de cima para baixo e de fora para dentro das unidades de ação, bem como do emprego de pessoas e de recursos, de forma mecanicista e utilitarista, para que os objetivos institucionais sejam realizados. O ato de administrar corresponderia a mandar e controlar, mediante uma visão objetiva de quem atua sobre a realidade, de maneira distanciada e objetiva. No texto, Heloisa cita como pressupostos que sustentam a ótica administrativa, o participante cativo da organização, como é o caso do aluno e de professores efetivos em escolas públicas, que aceitam qualquer coisa que sejam impostas a eles; o sucesso, quando alcançado, mantém-se por si mesmo e não demanda esforço de manutenção e responsabilidade de maior desenvolvimento; o importante é fazer o máximo, e não fazer melhor e o diferente; modelos de administração que deram certo não devem ser mudados, correspondendo à ideia falta de que “time que está ganhando não se muda”, entre outros.
Com relação à aceitação por parte dos alunos e professores a que tudo que lhes é imposto, mostra-se algo com aspectos negativos, pois agindo dessa forma, não teriam a oportunidade de promover uma melhoria no ensino e processo de aprendizagem, sem poder expressar e exporem seu ponto de vista sobre o que está ruim e prejudicial a seu desenvolvimento, como aluno e como professor.
No que diz respeito ao sucesso, que é estagnado quando alcançado, pode ser, muitas vezes, inútil, visto que, é preciso estar sempre aprimorando e buscando a melhoria, sem “acomodar-se”. Dessa forma, o sucesso tende a ser constante, e não singular. Essa linha de raciocínio também serve para os modelos de administração que deram certo e não foram mudados.
A característica citada em que se refere a fazer o máximo, e não fazer melhor e o diferente restringe os educadores a promoverem melhores métodos de ensino, incapacitando-o de ter autoridade em sala