Seguridade

seguridade social ampliada, seguro desemprego, aposentadorias, pensões e seguro saúde, os quais garantiu também diversos benefícios assistências com o intuito de diminuir as desigualdades e atender as necessidades básicas dos menos favorecidos, ou seja, favoreceu a introdução da lógica social de direitos não contributivo , á assistência, logo a seguridade social passa a ter uma lógica de funcionamento, ou seja, na Europa mesmo os indivíduos que trabalham mas que seu salário era insuficiente para os gastos básicos, recebem um beneficio do Estado para suprir suas necessidades. A partir desses incentivos, a lógica a seguridade passa a ter uma lógica social e não securitária, ou seja, é um direito complementar que não deve substituir o trabalho.

Com a crise do capitalismo nos anos 70 e com as medidas neoliberais, essas políticas são de transferência de renda “substitutas“ dos empregos inexistentes o que gera tensão, pois a ausência de emprego aumenta a procura pela assistência, mas esta não substitui o trabalho.

A seguridade social no Brasil

De acordo com a autora, o modelo de seguridade social implantado no Brasil foi baseada na lógica do seguro, ou seja, com o reconhecimento legal da Lei Eloy Chaves em 1923, só tinha acesso as políticas de previdência e de saúde somente as pessoas contribuintes da previdência social, enquanto que a assistência social continuava apenas como uma ação pública sem o reconhecimento legal como direito.

Segundo Boschetti, foi somente com a constituição de 1988 que as políticas de previdência, saúde e assistência social passaram a compor o sistema de seguridade social brasileiro, passando a adotar um sistema hibrido, ou seja, um sistema composto por elementos diferentes tornando-se apenas um.

Contudo, a década de 1990 foi determinante para o avanço social, mesmo assim esse modelo de seguridade social encontrou dificuldades para se consolidar, pois, os direitos conquistados pela classe trabalhadora que estavam inseridos na