Segunda resenha de Romulo
O período denominado “Patristico” representa um momento significativo para o desenvolvimento do pensamento cristão. A patrística foi sem duvida, um marco decisivo na evolução da doutrina cristã.
O termo “Patrística”, vem da palavra latina pater, “pai”, referente ao pensamento dos pais da igreja. Os ramos teológicos dos pais da igreja de 100 a 310 formam o primeiro período patristico. De 310 a 451 temos o segundo período, finalizando com a terceira fase que se inicia no Concilio de Calcedônia em 451 até o segundo Concilio de Nicéia em 787.
Esse fenômeno ganhou força na historia da teologia cristã após o ano 310 devido à cessação da perseguição ao cristianismo logo em 311. Finalizada a perseguição, as discussões teológicas poderiam ser feitas em publico, com o apoio do Estado. Isso possibilitava um avanço nas teologias cristãs, os teólogos após 311 poderiam se dedicar sem se preocupar com a perseguição, não havia mais acossamento do Estado e sim o apoio. Ademais, o universo plural da teologia cristã ganharia mais consistência no mundo intelectual da igreja, com essa junção entre Igreja e Estado a oportunidade do fazer teológico para, até mesmo, justificar as atrocidades do império frontispício aos pagãos ganharia auxilio religioso, mesmo por que, “tudo era em nome de Deus”.
È imprescindível a apresentação dos nomes dos teólogos da patrística para melhor familiaridade com o próprio assunto. Os Pais Apostólicos (continuadores directos dos Apóstolos,c. 80-150): Clemente Romano (Papa São Clemente I),Papias de Hierápolis, Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Pastor de Hermas. Segunda metade do século II: Aristides de Atenas, Justino,Atenágoras de Atenas, Ireneu de Lyon (Irineu de Lião), Teófilo de Antioquia.Século III: Orígenes de Alexandria, Tertuliano de Cartago, Clemente de, Alexandria, Cipriano de Cartago (São Cipriano), Hipólito de Roma, Minúcio Félix. Pais Nicenos: Eusébio de Cesareia Atanásio de Alexandria, Cirilo de