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O comportamento do indivíduo em relação a segurança pode ser de duas formas: o operário pode desenvolver um comportamento seguro porque é submetido a regas de segurança, como por exemplo, o uso dos EPIs, ou poderá desenvolver esta mentalidade porque é motivado a participar voluntariamente em determinadas atividades relativas à segurança, como participar dos programas de prevenção de acidentes. As organização podem diminuir suas taxas de sinistralidade administrando medidas de segurança (aplicação de proteções individuais e coletivas), assim como implementação de procedimentos mais seguros ou o uso de materiais com menos riscos à saúde do trabalhador. Entretanto, essas ações são constituídas de naturezas distintas, sendo a primeira um imposição de obrigatoriedade, enquanto a segunda uma atividade voluntária (OLIVEIRA, 2007).

As emoções humanas possuem papel fundamental na vida de cada indivíduo, pois influenciam significativamente em suas ações e decisões, principalmente em situações de desafios, provocações ou tarefas demasiadamente importantes, que não podem ser deixadas somente a critério do intelecto ou da razão (WEISINGER, 2001). Cada emoção, medo, raiva, alegria, amor imprime uma disposição e uma direção de ação. Como o ser humano possui tendência de agir conforme sua aprendizagem, ou seja, tende a repetir padrões e reações que no passado foram bem sucedidas, que estão associados a sua bagagem emocional (GOLEMAN, 1995).

Elias (1987) afirma que as emoções humanas são compostas por três aspectos – o comportamental, o fisiológico e o sentimental. Pode-se entender a função da emoção e de seus aspectos componentes quando de uma situação de perigo eminente. Fisiologicamente as reações são praticamente automáticas, isto é o coração bate mais forte, irrigando músculos de braços e pernas, dando condições ao organismo de movimento fortes e rápidos para a fuga ou para o ataque. O aspecto comportamental supõe componente sentimental de raiva ou medo,