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Quadro clinico Inicial
Data de Internação: 17/05/2005
Data do prontuário: 20/05/2005
Identificação do paciente: C.M.G sexo masculino, 31 anos moreno seu PA 48,9 Kg, PU 61 Kg, estatura 1,67 cm. Nascido 08/01/1974, naturalidade de Brasília, residente de Planaltina solteiro.
Queixa principal: Dor no estomago e no peito.
História da Doença Atual: Recebido no pronto socorro referindo dor epigástrica náuseas e vômitos, diagnosticado com megaesôfago chagásico.
História Patológica Pregressa: Relata que apenas a mãe possui hipotensão.
História Familiar: Nega
História Social e Ambiental: Paciente relata trabalhar como lavador, mora sozinho em moradia precária, sedentário ( apenas serviço braçal) relata ser tabagista e nega etilismo.
Exame Físico: Anictérico, eupineico, hipocorado, afebril, lucido, consciente, hidratado, abdome flácido sem edema.
Hipótese Diagnóstica: Megaesofago chagásico.
Prescrição médica da dieta: Paciente recebendo dieta por via oral de consistência liquida, hipercalórica, lipoproteica, hipolipidica e hiperglicêmica.

ESTUDO TEÓRICO DA DOENÇA: O esôfago é sede de alterações funcionais que produzem sintomas, conhecidos como distúrbios motores do esôfago. Os DME são divididos topograficamente em, distúrbios da musculatura estriada e distúrbios da musculatura lisa. No primeiro caso o acomete-se na faringe e esfíncter esofágico superior e no segundo caso relativo ao corpo do esôfago. Tais distúrbios podem ser primários quando a alteração esofágica é a própria manifestação da doença ou secundários quando alguma doença de base sistêmica causa comprometimento do esôfago.
Epidemiologia
É relativamente incomum, sendo responsável por 8 a 14% das causas de disfagia nos países em que não existem doenças de Chagas.
A distribuição entre sexo masculino e feminino é praticamente igual podendo ser encontrada em qualquer idade porem sendo diagnosticada principalmente entre 30 e 60 anos.
Nos países onde a doença de Chagas é endêmica