Saponificação

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA – DQOI
UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Atividade de Saponificação

Marília Ferreira Carvalho – 339830

Fortaleza
2014

SAPONIFICAÇÃO

O sabão já faz parte da vida dos seres humanos a um período anterior ao século XXV a.C. Do ponto de vista químico, o sabão produzido a partir da reação entre sais de sódio ou potássio de ácidos graxos de cadeia longa em uma hidrólise básica. Desde o seu conhecimento nos tempos remotos, ele é utilizado junto com a água para lavar e limpar ambientes e utensílios em geral. Além da reação de saponificação para a sua obtenção, o sabão também pode ser produzido de forma caseira a partir de óleos de fritura, o que diminui os danos ao meio ambiente causados pelo descarte incorreto dos óleos.
A reação de saponificação pode ser ilustrada da seguinte forma:

A utilização do sabão na limpeza se baseia na ideia de “semelhante dissolve semelhante” em que as cadeias de alquila permanecem em meio apolar, dentro de micelas (aglomerados esféricos) enquanto que os grupos de carboxilato permanecem no lado de fora da micela em um ambiente polar dentro de uma fase aquosa. A gordura e os óleos se dissolvem na água pois são envolvidas pelas cadeias apolares das moléculas de sabão no centro das micelas, de acordo com a seguinte representação:

Um outro produto obtido na reação de saponificação é o glicerol, que é um composto orgânico do grupo dos álcoois. Com isso, as indústrias de limpeza produzem a glicerina, composto comercial do glicerol com 95% de pureza. Sendo um bom umectante, ela pode ser adicionada aos cremes de beleza e sabonetes, mantendo assim a umidade da pele.
Os sabões são ineficientes em água dura (água contendo sais de metais pesados, especialmente ferro e cálcio). Os sabões, em água dura, são precipitados na forma de sais insolúveis de cálcio ou magnésio.

Os detergentes sintéticos atuam da mesma maneira que os sabões,