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Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 11/09/2013 às 13:40
No segundo dia da Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, realizada no hotel Beira Rio, em Belém, com a participação de cerca de 400 delegados e convidados representando os 144 municípios paraenses, um dos assuntos em debate foi a necessidade de uma organização mais efetiva dos agricultores familiares para que possam acessar com regularidade os programas dos governos federal, estadual e municipais, assim como possam garantir, por exemplo, que seus produtos cheguem à merenda escolar.
A questão foi abordada pelo representante da Secretaria Estadual de Agricultura, engenheiro agrônomo Alexandre Galvão, no painel “Por um Rural com Gente do jeito que o Pará quer”, que teve a participação também do superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrário (Incra), Carlos Guedes. “A agricultura familiar responde por 70% dos alimentos produzidos no Brasil, mas o setor não está organizado”, disse Alexandre, lembrando que o Governo Estadual, por meio da Sagri, tem investido em fomento, capacitação de produtores, captação de recursos, na melhoria da qualidade da produção, entre outros, mas é preciso que os agricultores familiares se organizem para que produtos oriundos do segmento possam ser inseridos no mercado.
Ele exemplificou o caso dos cerca de 400 batedores do açaí da Região Metropolitana de Belém, que vêm recebendo treinamento pela Sagri e Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) na técnica denominada de “branqueamento”, para que o produto chegue com mais qualidade à mesa dos paraenses, à merenda escolar e a outros mercados, sendo que esse trabalho vem sendo realizado em parceria com a Associação dos Batedores de Açaí de Belém. “Foi uma exigência do mercado e foi preciso encontrar uma solução”, ressaltou.
O representante da Sagri também lembrou que 43 municípios paraenses se destacam na produção do feijão caupi, sendo importante a união dos pequenos