Reynolds Critico

UNIVERDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I

DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REYNOLDS CRÍTICO

Albuquerque, T. S. 1, Andrade, A. M. G.1, Miranda, M. T.1, Bomfim, F.M.1, e Mendes, M. F.2

1 Aluno DEQ/UFRRJ
2 Professor DEQ

RESUMO: O experimento teve como objetivo calcular o número de Reynolds Crítico em tubo circular liso a partir dos dados obtidos em laboratório, a observação visual das características dos escoamentos laminar e turbulento (com auxílio de corante) através das linhas de corrente, a determinação experimental da perda de carga com a vazão. A partir dos dados obtidos foi construído o gráfico de Reynolds X Fator de atrito experimental e, pela interseção entre as retas, encontrou-se 1800 para o valor de Reynolds Crítico. Palavras-chave: Reynolds Crítico, fator de atrito, perda de carga, vazão.

1. INTRODUÇÃO

O número, módulo ou coeficiente de Reynolds é um número adimensional de grande importância no estudo do escoamento de fluidos, pois caracteriza o tipo de escoamento a que o fluido está submetido. O número de Reynolds foi introduzido conceitualmente em 1851 por George Gabriel Stokes e tornou-se popularizado na mecânica dos fluidos pelo engenheiro hidráulico e físico Irlandês, Osborne Reynolds em 1883.[1] Atualmente é amplamente utilizado no estudo dos fenômenos de transporte e no projeto de equipamentos que envolvam o escoamento de fluidos e em estudos de fluidos em geral, como em modelos reduzidos como na dinâmica de asas de avião, automóveis, edificações, etc.[2]
Em 1883, procurando observar o comportamento do escoamento dos líquidos, Osborne Reynolds empregou um dispositivo que no qual observaria o escoamento de água e consistia num tubo transparente inserido em um recipiente com paredes de vidro em condição de regime permanente, utilizando um tanque grande para manter a vazão volumétrica constante. A unidade completa era formada