Diversos
Rogério Henrique de Araújo Júnior
Lillian Alvares
1. INTRODUÇÃO
As organizações hoje têm seus métodos, processos e suas ações administrativas apoiados na gestão do seu fluxo informacional. Somamse a esta questão, o gerenciamento das tarefas diárias que fazem parte de planos de ação e situações globais relacionadas às estratégias empresariais.
Em todos estes níveis, o fluxo informacional, bem como a conseqüente quantidade de informação produzida têm desafiado os gestores a retirar de imensas quantidades de papel, informação de fato útil aos processos de desenvolvimento organizacional. Diante disto, o gerenciamento do fluxo da informação tem se constituído elemento indispensável, não apenas para a montagem de sistemas de informação, mas também para a compreensão clara e a comunicação entre todas as áreas, subsistemas das corporações.
Para uma correta determinação da estratégia competitiva nas empresas, segundo McGee & Prusak (1994), devem ser considerados todos os recursos necessários a serem envolvidos, desde o capital, conhecimento, capacitação das pessoas até a informação. Assim, o gerenciamento estratégico da informação deve ser capaz de subsidiar não apenas a escolha da estratégia corporativa, mas também o gerenciamento dos sistemas responsáveis por sua coleta, processamento e disseminação de forma sistemática na organização, ou seja, o dia-a-dia do uso da informação como subsídio ao processo decisório.
Este artigo pretende explorar o argumento de que o gerenciamento estratégico da informação só é efetivo no ambiente corporativo, a partir do pleno conhecimento das necessidades de informação dos usuários
Rogério Araújo Júnior & Lillian Alvares
dos sistemas de informação. O usuário, neste contexto, passa a ter suas necessidades informacionais amplamente consideradas e estudadas, tornando-se requisitos básicos para o desenvolvimento e