Revolução Mexicana
O Porfiriato
Socialmente: o porfiriato foi produto do latifúndio mexicano. 3% da população detinham o controle das melhores terras do país. Numa escala intermediária vinham os ranchos, ocupados por pequenos proprietários de origem mestiça, e, por fim, os ejidos; reminiscência dos tempos astecas que reunia a população indígena. 95% dos camponeses mexicanos eram despidos de qualquer tipo de propriedade.
O Poder político: Este pacto social, que tem a sua cabeça política na figura de Porfírio Díaz, foi o avalista da "paz social" e interclassista que assegurava o domínio dos haciendados sobre a população camponesa.
O Estado: Este Estado porfirista era administrado por uma burocracia civil-militar que se inspirava no positivismo europeu, os chamados "científicos" que acreditam poder regenciar a sociedade de maneira autoritária, de cima para baixo.
A Igreja: Seu poder foi afetado na chamada Era das Reformas (1854 - 76) quando a Igreja perdeu parte considerável do poder, principalmente pela adoção da política dos liberais que lhes confiscaram as terras. No entanto ela continuava tendo o monopólio da educação e da vida cultural de uma forma geral.
A eclosão da revolução
Em 1908, Díaz deu uma entrevista dizendo-se cansado de exercer o poder insinuando a possibilidade da alternância no poder. Foi o que bastou para Francisco Madero, um rico fazendeiro nortista lançar-se como candidato sob a plataforma antireeleicionista
(maio de 1909).
A rebelião teve sucesso porque os federais foram obrigados a dividir suas forças.
Enquanto Villa e Orozco rebelavam o norte, um camponês do estado sulista de
Morellos iniciava a insurreição dos pueblos, Emiliano Zapata.
O choque entre Madero e Zapata
Aqui vamos encontrar a primeira desavença entre as forças revolucionárias. O conflito entre o liberalismo e as demandas sociais. Madero acreditava que os objetivos da revolução já tinham sido atingidos, pois o México passaria a contar com