Revisao da Literatura

Revisao da literatura
Para analise dos indicadores de analise regional e locacional serão utilizadas as teorias de “pólos de crescimento” de Perroux (1955), “causação circular e cumulativa” de Myrdal (1957) e de “efeitos para trás e para a frente” de Hirschman (1958). As teorias citadas são (Cavalcante, 2007) “teorias de desenvolvimento regional com ênfase nos fatores de aglomeração de inspiração marshalliana e keynesiana que floresceram a partir da década de 1950 e cujas principais referências que enfatizaram de alguma forma o desenvolvimento de espaços subnacionais”. Essas teorias buscam explicar o processo de determinação da renda urbana que é a expressão e a causa do movimento no espaço.

2.1 Os Pólos de Crescimento de Perroux Segundo Perroux (apud PELINSKI, 2005) um pólo de crescimento surge através de indústrias motrizes, criam necessidades em torno seu processo de produção, tornando a economia dinâmica através da atração de indústrias ligadas ao seu processo e de atendimento das novas industrias e de novos consumidores. Através das indústrias motrizes, é proporcionado o desenvolvimento de outras indústrias gerando maior nível de emprego e renda na região.
O crescimento não surge simultaneamente em todos os setores da economia e sim “manifesta-se em pontos ou pólos de crescimento, com intensidades variáveis, expande-se por diversos canais e com efeitos finais variáveis sobre toda a economia” Perroux (1955, apud CAVALCANTE, 2007).
Para Perroux um pólo industrial complexo seria capaz de modificar o meio geográfico assim como a estrutura inteira da economia nacional na área localizada, pois a dinâmica econômica é intensificada devido ao surgimento de novas necessidades coletivas. Aos efeitos de intensificação, aumentam-se os efeitos das desigualdades regionais, isto é, a comunicação entre pólos industriais contribui para o crescimento desequilibrado. (Haguenauer; Prochnik, 2000)

Segundo Cavalcante (2007), Perroux (1955, p. 152) constata que o