Retenção de talento

1. INTRODUÇÃO

As mudanças na área econômica, tecnológica e de mercado têm exigido dos executivos exercícios de criatividade para enfrentar mudanças de uma magnitude e de uma velocidade jamais imaginadas. A globalização da economia e a abertura dos mercados vêm ocasionando uma concorrência acentuada entre empresas do ramo automobilístico. A globalização trouxe alterações no campo de trabalho, em consequência do diferencial competitivo, obrigando as pessoas a se qualificar conforme a necessidade de mercado, a fim de se manter na competitividade. Tal preocupação vem se tornando prioridade na Gestão de Recursos Humanos, obrigando as organizações a rever seus conceitos e paradigmas. Muitas organizações modificaram sua forma de conceber e entender o papel que as pessoas desempenham. Por sua vez, as pessoas também reformularam seus conceitos a respeito do papel que o trabalho desempenha em sua vida. Em um ambiente complexo e dinâmico, onde a capacidade de adaptação é fator determinante para o sucesso das organizações, exige-se que as pessoas estejam cada vez mais envolvidas em processos associados às estratégias empresariais. Como a globalização tornou a economia altamente competitiva, obrigando as organizações a reduzir seus custos, as empresas buscam aumentar a produtividade através de programas de incentivos e de recompensas, visando manter seus colaboradores. A importância de analisar o investimento das empresas em benefícios, a fim de garantir a manutenção de níveis salariais compatíveis com o setor em que a empresa atua, deve ser avaliada como fator de retenção de talentos. Espera-se da área de Recursos Humanos (RH) não somente seu aspecto burocrático, mas também uma visão estratégica, contribuindo para o alcance dos resultados do negócio como um todo. Além de participar de forma ativa de reuniões que definem aspectos da estratégia empresarial, a área de RH deve buscar e disponibilizar os meios adequados, dentro de seu âmbito de