Resumo - o contrato social
3261 palavras
14 páginas
Inicia o autor afirmando que o homem nasceu livre, mas em toda parte se encontra sob ferros. Rousseau questiona por que o homem nasce livre e se deixa tornar-se escravo. Como isso acontece? Diz ele que não sabe como se deu essa mudança de um estado de liberdade para o de viver sob um tipo de “escravidão”, porém, essa mudança se torna legítima, segundo ele, e assim vai tentar explicá-la. Cita a diferença entre o direito natural e o direito positivado, que é o que põe o homem sob ferros. Para tentar explicar, fala o autor da família, como sendo a mais antiga de toda a sociedade. Explica que a família tradicional composta por pais e filhos se dá na base da obediência dos filhos aos pais, enquanto ainda deles dependentes e do amor dos pais dedicado aos filhos. Sendo que, quando alcançam maturidade suficiente, a família muda, porque os filhos buscam independência e vão viver suas próprias vidas, rompendo, assim, o laço de controle dos pais havido sobre os filhos, podendo, continuar o estado antgo, apenas por convenção Da mesma forma é o Estado. O Estado é visto na figura do pai, que controla e dita regras e o povo, são os filhos, a única diferença é que o tratamento dos pais aos filhos é baseado no amor, ao passo que o do Estado é baseado no prazer de comandar. O autor cita alguns autores e suas teses e compartilha da tese que o gênero humano pertence há umas centenas de homens, que exercem domínio pela força. O autor explica a relação entre força, direito e dever de obediência. Segundo ele a força não pode fazer o direito, porque quando o direito é imposto pela força, deixa de ser legítimo. Fala também que isso ocorre pela lei do mais forte, e que o mais forte não será sempre forte para manter o poder, se não transformar sua força em direito e a obediência em dever.
Ao falar da escravidão, Rousseau, faz comparação entre o homem e o povo. Admite ele a hipótese de um homem alienar sua liberdade, porém, de nenhum modo admite a possibilidade de um povo