resumo texto de gestão

"A Gestão democrática na Constituição Federal de 1988"

A primeira coisa que devemos frisar ao refletir sobre os avanços e limites presentes no texto de nossa constituição Federal é que saiamos de um período ditorial com a expectativa e necessidade de vivermos, ainda mais relações mais democráticas a partir da década de 1980.
Dentre vários temas que compunham as pautas dos setores progressistas como; A luta pelas liberdades democráticas; o movimento das “Diretas Já” pelo retorno de eleições para governantes; os primeiros grandes movimentos grevistas; a conquista da liberdade de organização partidária, etc, estava o caráter de autoridade e centralizado que caracterizou o funcionamento no Estado Brasileiro durante o Regime militar de 1964 até 1985, que por meio da defesa do aumento duração ao controle público e as demandas sociais, passou a ser questionado. A ênfase numa necessária publicização expressava-se em reivindicações até mesmo por partes dos movimentos populares e sindicais e pela instalação de procedimentos mais transparentes e de instâncias de caráter participativo com vistas á democratização da gestão do próprio Estado.
Foram diversos governos de oposição ao regime militar com maioria formados por integrantes do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) que apresentaram medidas de anseios democráticos com o objetivo de propor, controlar ou acompanhar políticas setoriais, pois criaram instâncias na estrutura do Estado.
Alguns exemplos foram os Conselhos de saúde e da Condição Feminina, entre outros.
As perspectivas democráticas e participativas formaram plataformas dos partidos de oposição do regime militar que disputaram as eleições de 1982.
Os discursos propagados pelos setores democráticos eram reconhecidos por reivindicar reformas no funcionamento do Estado, no contexto constitucional de 1988 a previsão de mecanismos de democratização da gestão do Estado pode ser observada no âmbito.
Também no capítulo destinado á administração pública