Resumo psicoterapias breves

Resumo: As Psicoterapias Breves
Capítulo 1: Introdução: A propósito do conceito de “Psicoterapia breve”
As psicoterapias breves são consideradas assim devido a sua duração em relação à psicanálise. É uma psicoterapia de inspiração psicanalítica cuja duração é limitada. Existem diversas maneiras para abreviar um tratamento, porém o que pode dificultar esse objetivo é a lentidão das modificações psíquicas profundas e a “atemporalidade” dos nossos processos inconscientes.
A questão da duração dos tratamentos sempre preocupou Freud. Diversas técnicas de psicoterapias breves surgiram a partir dele. Freud critica alguns meios para encurtar o tratamento, como por exemplo, a seleção de problemas que são considerados primários e secundários para serem tratados.
Muitos problemas surgiram porque a psicanálise não possuía um aparelho passível de integrar a técnica de descrição do funcionamento do aparelho psíquico. A psicoterapia breve tem como um dos interesses confrontar com essa questão. Durante muito tempo existiu uma espécie de disputa entre dogmáticos e pragmáticos.

Capítulo 2: Notas históricas: Raízes psicanalíticas das psicoterapias breves
Freud pesquisou diversos meios técnicos: inicialmente, a hipnose, depois concentração, até chegar à técnica das associações livres, até chegar na “regra fundamental” da análise. O objetivo desses meios técnicos, é chegar ao sítio traumatizado, que no plano psíquico, é uma lembrança. Ao usar essas técnicas Freud sofreu resistência de seus pacientes, porém resolveu estudar essas resistências.
Freud, em parte, também abandonou sua teoria do trauma psíquico, em prol da teoria da fantasia e do conflito intrapsíquico. Direcionou sua atenção para a representação em vez da recordação e visou colocar em evidência as forças que se opõem ao aparecimento, na consciência, da representação patogênica. Ele procurou mostrar aos pacientes suas resistências em vez de tentar vencê-las. Isso marcou uma reviravolta na prática psicanalista. Essa