Resumo Gravimetria

FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ANALÍTICA

Capitulo 12 - Métodos gravimétricos de analise

Gravimetria por precipitação Conversão do analito em um precipitado pouco solúvel a partir da adição de um agente precipitante à solução. Após a precipitação do analito, o precipitado precisa ser filtrado, lavado para a remoção de impurezas, secado (para remoção do solvente e qualquer outra sespecie volátil arrastada com o precipitado), submetido a um tratamento térmico adequado (para sua conversão em um produto de composição química conhecida - calcinação) e pesado. A temperatura necessária para desidratar um composto pode variar de 100 a 1000 °C.
O ideal em analises gravimétricas por precipitação seria usar reagentes precipitantes seletivos, aqueles que reagem com um numero limitado de espécies químicas, ou específicos, aqueles que reagem com uma única espécie química. Alem disso, a reação deve gerar precipitados que sejam facilmente filtrados e lavados, de solubilidade suficientemente baixa de modo que não haja perda significativa do analito durante a filtração e lavagem, não-reativos com os constituintes da atmosfera e de composição química conhecida após a secagem e calcinação (caso ela seja necessária).
Os precipitados podem ser coloidais (partículas muito pequenas) ou cristalinos. O tamanho das partículas depende de uma serie de fatores como, por exemplo, concentração do soluto e solubilidade do mesmo no equilíbrio (quanto menor a concentração do soluto e maior a solubilidade do mesmo, maiores são as partículas). Quando se tem um coloide é possível coagula-lo de forma a se obter um precipitado, contudo sua lavagem e filtração não são simples (a lavagem com água pura pode levar o coloide coagulado a sua forma inicial e por se tratarem de partículas pequenas sua filtração não é trivial).
A co-precipitação é um processo no qual os compostos normalmente solúveis são removidos da solução por um precipitado. Existem quatro tipos de co-precipitação: adsorção superficial,