Resumo filme A Roda da Fortuna
Norville acaba sendo contratado como entregador de correspondências de uma grande empresa: a Hudsucker, situada em um prédio com incontáveis andares. Ao olhar através das paredes do prédio, tudo o que vemos é uma estrutura interna nos moldes da estrutura linear tratada por Fayol, pois os andares representam os níveis hierárquicos nos quais no topo se concentra o chefe e na base os funcionários mais “desqualificados”. Esta estrutura condiz com uma comunicação hierarquizada de cima para baixo e conseqüentemente, os entregadores de carta não têm acesso ao presidente da empresa.
Na sala em que os entregadores de carta trabalham, existe um velhinho que trabalha de maneira automática, assemelhando-se a um robô que “joga” as correspondências nos seus respectivos compartimentos para entrega. Isso nos remete à Taylor, relembrando-nos o tipo trabalhador-máquina que não precisa pensar muito para desempenhar a sua tarefa repetitiva.
Certo dia chega a carta azul, única maneira de “quebrar” a estrutura de comunicação da empresa e Norville é o escolhido para levá-la ao presidente da empresa.
Norville entra na sala do presidente que também é o estereótipo clássico de chefe: centralizador, impessoal, inalcançável.
Com o desenvolvimento da trama, Norville é levado à presidência da empresa devido a uma jogada financeira de seus diretores. Na trama, é impossível não nos lembrarmos da burocracia weberiana, pois o que aparece na tela é uma sucessão de papéis e carimbos (processos burocráticos) para que um produto chegue ao mercado.
Interessante também é a questão da necessidade de inovação no mundo empresarial que permeia os momentos finais da trama.
Não é um filme recente, mas para aqueles que nunca viram, vale a pena assistir tanto pela sátira ao mundo