Resumo do Texto Aborgagem Inatista-Maturacionista

A ABORDAGEM INATISTA – MATURACIONISTA

Essa perspectiva, que estamos denominando inatista-maturacionista, parte do principio que maturação (mudanças comuns a todos os membros de determinada espécie) ou fatores hereditários (herança genética individual), são mais importantes para o desenvolvimento da criança e para a determinação de suas capacidades, do que os fatores relacionados à aprendizagem e a experiência. Ou seja, que as aptidões individuais e inteligência são características herdadas dos pais, ou seja, determinadas biologicamente.
Pesquisadores, interessados em saber o porque das diferenças entre pessoas, constataram que os fatores inatos são mais poderosos na determinação das aptidões individuais e do grau em que estas podem se desenvolver, em detrimento da experiência , o meio social e a educação.
Alfred Binet concebia a inteligência como uma aptidão geral não depende das informações ou experiências vividas pelo indivíduo.
O que define inteligência de um indivídui não é a quantidade de conhecimentos que ele possui, mas sim sua capacidade de julgar, compreender e raciocinar, que por sua vez são biologicamente determinadas.
Gesell, primeiro teórico da maturação, defendia a prioridade dos fatores de maturação sobre os fatores de aprendizagem, ou de experiência, na evolução do comportamento da criança. Para ele, o que explica a existência de um padrão de desenvolvimento comum a maioria das crianças é o processo de maturação biológica, que para ele seria determinada biologicamente.
Binet criou o teste de inteligência, com o objetivo de mensurar a inteligência de crianças a partir de 3 anos até a idade adulta, através de tarefas específicas para cada idade. O número de testes que a pessoa consegue resolver determina sua idade mental ou quociente de inteligência (QI).
Gesell, através da observação e experimentação, além de registros fotográficos, conseguiu estabelecer que comportamentos eram típicos de cada faixa etária.
Tanto Binet quanto Gesell