Resumo do Livro Necrose

4684 palavras 19 páginas
PRIMEIRA PARTE – Sociologia do presente e sociologia da cultura
O Acontecimento
A partir do momento que tanto as ciências naturais, quanto as ciências humanas passaram a utilizar mais dos processos da situação do que da singularidade dos acontecimentos, os fatos isolados foram deixados de lado.
Entretanto, a partir do momento que as ciências humanas se modelam nos mecanismos das ciências físicas, a própria física fica a mercê dos acontecimentos, transformando-se radicalmente.
Estas mudanças podem ser visualizadas desde o momento do cosmos, onde as suas particularidades apresentam-se desde o nível astronômico-cósmico, da história física, até o microfísico, a singularidade do acontecimento está presente, ao ponto de impor-se a teorias físicas. Isto se apresenta também na própria vida e na sua capacidade de evolução, “parece ter sido um acontecimento da mais alta improbabilidade”. E, não apenas nisso, tanto o meio, quanto as decisões que são tomadas, também são consequências do acontecimento. O que, por conseguinte, reflete-se diretamente nas sociedades e na história mundial. Ou seja, tudo é resultado do acontecimento, uma vez que tudo está completamente interligado entre si.
Contudo, o estruturalismo tende a negar o acontecimento. Mas, apenas quando o reconhecimento do acontecimento existir é que a verdadeira ciência moderna poderá começar, principalmente em relação às ciências humanas.
Levando em consideração as duas doutrinas transdisciplinares e seus maiores influentes, Marx e Freud, o acontecimento é essencial para a evolução das sociedades e dos seres, já que é a partir de que a vontade pela melhora é despertada no homem. Isto é, toda a sociedade é uma consequência do acontecimento, a partir do momento que as ciências humanas passarem a aceitar isso naturalmente, a sua evolução como ciência também acontecerá naturalmente. Mas isto é uma fase pela qual todas as ciências passaram. Porém, aceitar o acontecimento como algo insolúvel dos processos

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