“Resumo das tendências de formação profissional de professores no brasil” – josé edmilson da cunha
RESENHA CRÍTICA
A formação continuada de professores isto é, treinamento, reciclagem, aperfeiçoamento profissional ou capacitação, aparece recentemente no Brasil e eleva-se nos anos 80 e formatos diferenciados em relação aos objetivos, conteúdos, tempo de duração, os cursos podem ser rápidos, programas que se estendem por alguns anos e modalidades (presencial ou a distância) e direto ou por meio de multiplicadores.
Mas infelizmente não têm surgido os resultados esperados, pois um conjunto de circunstâncias e escolhas políticas-administrativas, organizativas e metodológicas que, quando ocorrem, gera dificuldades no campo da formação continuada, onde quer que ela aconteça.
Com relação às questões políticas e administrativas o que se constata é uma falta de articulação entre as várias instâncias de gestão do sistema, a descontinuidade dos projetos e programas de um governo para outro, a pressa com que as ações são planejadas e realizadas para atender às limitações do tempo político das administrações, a falta de incentivos salariais ou instrucionais para que os professores participem de programas de formação e a inexistência de tempo previsto na jornada de trabalho e no calendário escolar para a formação em serviço.
Mas não há existência por parte dos sistemas de ensino, de mecanismos de acompanhamento continuo da prática pedagógica, de avaliação periódica dos resultados das ações desenvolvidas e de identificação de demandas de formação, onde os professores possam colocar as dificuldades que encontram no exercício profissional, haja vista que essas informações são fundamentais para o planejamento e redimensionamento dos programas.
De acordo com o Referencial Curricular para Formação de Professores (BRASÍLIA, 1999), do ponto de vista do modelo de formação profissional, o que se verifica hoje é uma tendência no sentido de: Promover as transformações necessárias nas instituições responsáveis por formar