Resumo Crítica da Razão Tupiniquim

593 palavras 3 páginas
O nome, Crítica da Razão Tupiniquim, é uma clara alusão ao escrito Crítica da Razão Pura de Kant. Paradoxo, ou não, este livro me parece estar longe ser comparado, em vários aspectos, ao do filósofo alemão, entres estes, o fato de ser uma leitura suave, sem abusar de expressões complexas ou rebuscadas, o mesmo de ser um trabalho filosófico de mesmo âmbito que Kant.
Com parágrafos e capítulos curtos, ao longo de suas cento e sete páginas (oitava edição da editora criar), o livro do escritor blumenauense Roberto Gomes, nascido em 1964, traz uma crítica à intelectualidade brasileira, ataca o mito da impossibilidade de uma filosofia brasileira, seja este fruto da ideia de uma língua inadequada ou por não possuir uma herança filosófica; tentando mostrar como no fundo isto não passa de uma produção não só do exterior, mas, também, e talvez principalmente, interior. Ele mostra como os brasileiros prendem-se aos padrões europeus, dando maior valor aos saberes de lá, tendo as produções intelectuais daqui valor aqui somente quando aprovadas pelos intelectuais da Europa.
Cria-se uma dependência que vai desde a maneira de vestir-se, pensando aqui no Brasil como um país tropical e que “rejeita a pompa”, Gomes pergunta, “a filosofia, de terno e gravata, pensa?”; aos saberes que são tomados como válidos. É Esta dependência, sim, que promove a impossibilidade da “razão tupiniquim” e não qualquer relação de natureza lingüística, territorial ou mesmo cultural como se costuma objetar.
O autor faz uma distinção entre “sério” e “a sério”, resumindo, você pode ser um pessoa séria, o que diz que estaria mais ou menos em oposição ao alegre ou risonho, de maneira distinta você poder fazer humor a sério, assim, ele pergunta se realmente um filosofo – brasileiro – precisa ser sério ou se apenas necessita levar as questões, seu trabalho, o pensar a sério.
Outro ponto interessante abordado no livro é o que Roberto Gomes chama de “Mito da Concórdia” e “Mito da Imparcialidade”, o primeiro

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