Resumo Clinica Com Crian As

A referencia a criança e ao ifantil na Psicanalise é ampla e permeia toda a teoria. Varios autores demonstram como a prática psicanalista é movida pelo principio de que o que chamamos de “adulto” é moldado de ponta a ponta pelos conflitos, traumas, fantasias e desejos da criança. A psicanálise se interessa pela demanda da dificuldade da maturidade sexual e pelo o que a sustenta e ai que se encontra, infalivelmente, a criança.A Psicanalise se interessa pela questão do sujeito( do inconsciente) e que tanto adultos, como as crianças se inserem nessa prática.
Para Freud, a infância produzida pela Psicanálise, é uma infância desconhecida, ou melhor,esquecida e é a partir dessa amnésia infantil que se constitui a história do sujeito.É esta infância recalcada e, portanto, fundadora, a partir da qual o sujeito atualiza lembranças e fantasias em análise. O dito freudiano de que “Toda neurose tem como ponto de partida uma neurose infantil” refere-se justamente à descoberta da sexualidade infantil como origem dos sintomas neuróticos
Freud pontua que as histerias de angustia( fobias) são por excelência as neuroses da infância,justamente por seu caráter móvel, que faz com que a angustia se fixe numa representação substitutiva e por aparecerem desde muito cedo na vida do sujeito. O objeto fóbico surge como um representante simbólico de um elemento inconsciente, permitindo ao sujeito circunscrever a angustia transformando-a em medo de cavalos (Por exemplo do caso Hans). Assim o objeto fóbico representa um contra-investimento que impede o retorno da representação recalcada. Muitas crianças constituem sua neurose infantil no sentido se dar um uma interpretação aos significantes obscuros que os adultos lhe apresentam, como o enigma da existência, os desejos incestuosos e a ambivalência sentida em relação ao pai.
A analise do pequeno Hans, exemplifica magistralmente a função estruturante do sintoma fóbico na constituição da neurose infantil, já que tal sintoma aparece como uma