resumo 4 cap o principe de maquiavel
O Príncipe é dirigido a um príncipe que esteja governando um Estado, e o aconselha sobre como manter seu governo da forma mais eficiente possível. Essa eficiência é a ciência política de Maquiavel. Começa descrevendo os diferentes tipos de Estado e como cada tipo afeta a forma de governo do príncipe. Também ensina como um príncipe pode conquistar um Estado e manter o domínio sobre ele.
CAPÍTULO XV:
É essencial a um príncipe que queira se manter, aprender a poder não ser bom e usar ou não da bondade, segundo suas necessidades. O príncipe precisa ser prudente para saber fugir da infâmia daqueles vícios que o fariam perder o poder, cuidando evitar até aqueles que não chegariam a pôr em risco seu posto. Não podendo evitar é preciso que os tolere, sem que mantenha o devido respeito. Não deve evitar de incorrer daqueles vícios, pois sem eles, é difícil que volte a salvar o Estado, porque sempre se encontrará alguma coisa, que parecendo virtude, praticada poderá levar a ruína, e alguma outra que com aparência de vício poderá dar segurança e bem-estar.
CAPÍTULO XVII: Um príncipe deve desejar ser tido como piedoso e não como cruel. Temer a má fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súditos unidos e leais, ele será mais piedoso do que aqueles que por excessiva piedade deixam acontecer as desordens das quais resultam assassínios ou rapinagens. Pois estes costumam prejudicar a comunidade inteira, enquanto aquelas execuções que emanam do príncipe atingem apenas um indivíduo.Se é melhor ser amado que temido ou o contrário, é necessário ser uma coisa e outra, mas como é difícil reuni-las é mais seguro ser temido do que amado. Os homens tem menos escrúpulos em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faz temer, pois uma amizade é mantida por um vínculo de obrigação, o qual é quebrado a cada oportunidade que lhes convenha e isso se deve ao fato de os homens serem maus. Um príncipe sábio amando os