Resistencia no futebol
O futebol tem sofrido muitas mudanças, principalmente no que diz respeito à função das exigências físicas serem cada vez maiores, obrigando os atletas a trabalhar em seus limites submáximos, tornando-os predispostos a lesões (COHEN et al, 1997 apud PARREIRA et al, 2002).
Vale ressaltar que o futebol é uma atividade intermitente, que altera entre movimentos cíclicos e acíclicos solicitando várias fontes de energia. A força explosiva, a velocidade de deslocamento e a agilidade são capacidades físicas importantes para o desenvolvimento físico de um futebolista.
Segundo Weineck (2000) os treinamentos recebem formas, execuções e intensidades diferenciadas, que serão distribuídas no decorrer da temporada. Para ARAÚJO (2002) o modo como as competições são organizadas e distribuídas ao longo de cada época desportiva, constitui fator decisivo para a obtenção e manutenção de um elevado nível de resultados. Entretanto devido ao alto número de competições durante o ano e com intervalos de tempo muito curtos, acaba dificultando e provocando novos problemas de organização e estruturação do treinamento gerando um desgaste dos atletas, acrescentando a importância de aliar a parte física com a tática, para que cada sessão do treinamento seja aproveitada ao máximo.
A preparação física direciona a capacidade de treinamento do atleta, levando-o em direção à melhora da condição física, técnica, tática e psíquica. O treinamento físico provoca adaptações nos sistemas cardiovascular, hormonal, metabólico e vegetativo. Todas as adaptações são conseguidas à base de estímulos externos, como os exercícios de treinamento, que produzem um esforço interno por parte dos órgãos e dos sistemas. Todos esses sistemas obedecem a um planejamento com sua adequada metodologia. (FERNANDES, 1994).
Este estudo tem por objetivo elucidar os efeitos do treinamento sobre as capacidades físicas básicas em