ResenhaJuventudesConectadas

Resenha Organização Fundação Telefônica - Juventude Conectada (São Paulo) Fundação Telefônica, 2014. Capítulo 1 e 2.
Entender o comportamento dos jovens na era digital e as transformações geradas a partir dessa realidade. Esse é o objetivo da publicação Juventude Conectada, idealizada pela
Fundação Vivo Telefonica e realizada em parceria pelo Ibope Inteligência, Instituto Paulo
Montenegro e a Escola do Futuro – USP. A análise dos dados é apresentada a partir de quatro eixos: educação, ativismo, empreendedorismo e comportamento. É possível conhecer para que e como os jovens de diferentes classes sociais usam a rede. Os resultados são comentados por diferentes especialistas.
Para Brasilina Passarelli (2010, p.72), coordenadora científica do NAP EF/USP desde
2007,
na perspectiva sócio-histórica das duas últimas décadas, distinguem-se duas “ondas” na sociedade em rede: uma primeira, cujo núcleo central é definido pelas preocupações, políticas e programas de inclusão digital, e a segunda, que se concentra nas diferentes formas de apropriação e de produção de conhecimento na web constituindo um novo conjunto de competências e habilidades (também denominadas literacias digitais ou media and information literacy pela UNESCO)
Além de educação, a pesquisa completa também aborda o comportamento da juventude conectada nas áreas de ativismo, empreendedorismo e comportamento. No total, foram ouvidos 1.440 jovens de 16 a 24 anos, que fazem uso regular da internet, em todas as cinco regiões do Brasil. O estudo contempla ainda classe socioeconômica, gênero, faixa etária, ocupação, nível de escolaridade, infraestrutura regional, urbanidade e metropolização. Os quatro pilares de análise nesta pesquisa foram: comportamento, educação e aprendizagem, ativismo e empreendedorismo. Para realizar o monitoramento e coleta de dados um software de monitoramento de navegação (E-meter) foi instalado em 10 computadores. Outra inovação da pesquisa foi a metodologia de caracterização do perfil
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