Resenha

Resenha – Benjamin Constant – Da Liberdade dos antigos comparada à dos modernos. Acadêmica – Fernanda Rodrigues Nowak. No decorrer do texto Benjamin Constant aborda sobre duas diferentes formas de liberdade. Uma é a liberdade dos antigos; a outra, a liberdade das nações modernas. As diferenças das formas de liberdade foram confundidas por nós mesmos, trazendo muitos problemas. Para Constant o único governo que podemos encontrar alguma forma de liberdade, foi desconhecido pela modernidade. Constant coloca no texto que a liberdade dos dias de hoje; é o direito, para cada um, de influir sobre a administração do governo, seja pela nomeação de todos ou de certos funcionários, seja por representações, petições, reivindicações, às quais a autoridade é mais ou menos obrigada a levar em consideração. Na liberdade dos antigos não conseguimos encontrar entre eles nenhum dos privilégios que vemos fazer parte da liberdade entre os modernos. Todas as ações privadas estão sujeitas a severa vigilância. Nada é concedido à independência individual, nem mesmo no que se refere à religião. Nessa liberdade, não havia nada que a leis não regulamentassem. O objetivo de liberdade dos antigos era partilhar do poder social entre todos os cidadãos de uma mesma pátria. Era isso que eles chamavam de liberdade. Já o objetivo dos modernos é a segurança dos privilégios privados; e eles chamam de liberdade as garantias concedidas pelas instituições a esses privilégios. Constant diferencia os antigos de nós. Antigamente a tendência era guerra, hoje à tendência é paz. Usar da guerra não é o meio mais eficaz para realizar os desejos. Para os antigos a guerra representava conquista de negócios, escravos, terra, riqueza publica ou particular. Para os modernos a guerra custa muito mais do que vale. Tudo aquilo que impedia a liberdade individual nas republicas antigas não é aceitável nos tempos modernos. A liberdade individual é a verdadeira liberdade moderna. A obra de Benjamin Constant que aborda a