Resenha

Reproduzido de Durkheim, E. ‘’ Solidarité mécanique ou par similitudes.’’ In: De la division du travail social. 7. ª ed. Paris, PUF, 1960. Liv. 1.º, cap. 2º, p. 35- 78 e 3.º, p. 96- 102. Trad. Por Laura Natal Rodrigues.
Nas obras apresentadas, Durkheim busca esclarecer ou distinguir a existência da sociedade, ele mostra para que exista uma é preciso semelhança, para que se possa manter um vínculo entre a sociedade.
Durkheim distingue dois tipos de sociedade, a Mecânica e a Orgânica.
Para ele, a Solidariedade Mecânica, é aquela por vínculos, para que exista essa sociedade e necessário que os indivíduos que integram aquele grupo, compartilhem dos mesmos valores sócias. È justamente esses valores que irão assegurar a coesão dessa sociedade. Esses mesmo valores criam uma consciência coletiva, de modo que eles compartilham os mesmo pensamentos relacionados á crenças religiosas, tanto em relação aos interesses materiais. Esses indivíduos são socializados em primeiro momento pela educação familiar e social, mais também possuem a consciência dos estados que são pessoais a cada um deles e que os caracterizam. Mas essas duas consciências de certa forma estão ligadas uma a outra e acabam por formar uma só, portando são solidarias. Aí nasce a solidariedade por semelhança, sui generis.
Está é a solidariedade que o direito repressivo exprime; o direito repressivo busca a ressocialização do individuo (não há ressocialização quando a uma estrutura na educação), o que a sociedade Mecânica exprime, para ela o direito repressivo ofende o órgão da consciência comum. A sua verdadeira função está em manter intacta a coesão social, ao manter a consciência comum em toda a sua vitalidade.
A Solidariedade Orgânica é dada como a saciedade do capitalismo. Onde começa a se situar a divisão do trabalho social; está busca escapar da consciência coletiva, de sentimentos comuns, porque para que algo cause um sentimento comum, ela teria que ser comum, ou melhor, que ela esteja presente em