resenha

Resenha crítica sobre o filme Crash – no limite

O drama nos mostra o presente preconceito que é encontrado nos Estados Unidos e em todo o mundo. Mas a cidade escolhida para a história foi Los Angeles, que é composta por um grande numero de etnias diferentes. O filme faz questão mencionar que o preconceito existe em todos os tipos de raças e credos, não somente a questão preto e branco, mas em um arco-íris de etnias que possuem, sim, sua própria cultura, mas que também demonstram o medo e preconceito diante das outras.
De acordo com o tema aculturação estudado nessa aula, o filme nos mostra que esse processo, de juntar vários povos com culturas distintas, na verdade, é muito difícil. Pois cada etnia possui um ponto de vista e um preconceito já existente, imposto há tempos pelos seus ancestrais. Como é o caso de praticamente todo o filme: dos chineses com os próprios americanos; dos brancos contra os persas; dos persas com o latino; dos negros contra os brancos(da dupla que roubou o carro importado) e principalmente, dos brancos contra os negros (como é o caso do policial que parou o casal no carro só por serem negros).
Já do ponto de vista do evolucionismo, o drama nos expõe diante de amplos exemplos de duas ideias etnocentristas estudadas: a disseminação de ideias racistas e a classificação do outro. A primeira idéia se da ao longo do drama, onde você fica diante de várias situações onde diversas pessoas “brigam” entre si pois acreditam ser melhores do que as outras(terem uma cultura mais “correta”) e julgam com uma incrível facilidade outra pessoa apenas por ser de raças diferentes. Alguns exemplos disso: o ator negro que teve que mudar o jeito de falar na atuação para parece mais “negro” e “menos intelectual” para agradar o publico branco; o racismo da mulher branca (Sandra Bullock) perante ao trabalhador latino que trocava suas fechaduras( que na verdade não passava de um pai de família honesto); entre outros. A “classificação do outro” fica bem claro no