resenha

O artigo trata dos intelectuais, ou melhor, cita alguns intelectuais do mundo inteiro, não somente os cubanos ou os latino- americano, ele se refere a como eles viam a revolução cubana e como eles e os líderes se deslumbravam com o processo. Percebe-se que havia uma preocupação em como viam essa revolução, ou seja, de como passariam essa idéia à população de maneira bem verdadeira, sem fugir do foco revolucionário, sempre tentando mostrar que o real interesse era a independência de Cuba, já que o Presidente Fulgêncio Batista, como foi explanado em alguns seminários, governava num regime de Ditadura e a classe mais pobre sofria com o descaso até quando os cubanos conquistaram o poder em janeiro de 1959 e derrubaram-no do cargo, instituindo assim em Cuba o sistema socialista, com a transição de governo, que passou a ser liderado por Fidel Castro.
O autor cita os “lugares de memória”, onde fatos e líderes importantes, da época serão sempre lembrados através da “instituição do calendário e do panteão cívico da revolução”. A revolução cubana tinha o objetivo de transformar o país, como ele cita no artigo: “Tratava-se da Concretização de uma utopia do terceiro Mundo, de um acontecimento representativo da possibilidade de mudanças no cenário mundial”, ou seja, antes Cuba vivia sob influência dos estados Unidos, dependia economicamente dele, mas pretendia se libertar e contou com o apoio dos líderes revolucionários que após várias tentativas conseguiram tomar o poder, tornando-a um país independente. Mas o governo queria que os intelectuais cubanos se dedicassem a causa revolucionária, participando e se comprometendo com o novo regime, para tentar fazer uma renovação social e cultural no que iriam produzir, ou seja, os pintores, escritores, jornalistas e etc., deveriam trabalhar de modo a fazer acontecer uma mudança na política cultural da Revolução, para isso foi criado um partido único com o intuito de acabar com as diferenças que existiam entre os grupos, tanto