resenha
“A representação da linguagem e o processo de alfabetização”, a autora inicia pontuando os três elementos do processo de aprendizagem: quem ensina, quem aprende e a natureza do objeto de conhecimento envolvendo essa aprendizagem. Podemos afirmar então que a aprendizagem da língua escrita se trata de um processo que composto por relações. Suas investigações evidenciam que o processo de alfabetização nada tem de mecânico, do ponto de vista da criança que aprende.
Os dois pólos do processo de aprendizagem - quem ensina e quem aprende - têm sido considerados sem levar em consideração o terceiro elemento da relação que é a natureza do objeto de conhecimento envolvendo esta aprendizagem.
Abordando de que maneira este objeto de conhecimento intervém no processo utilizando um lado, o sistema de representação alfabética da linguagem com suas características específicas: por outro lado as concepções de quem aprendem (crianças) e as concepções dos que ensinam (professores), sobre este objeto de conhecimento. A representação não pode ser vista como idêntica a realidade que ela representa, ela possui algumas propriedades e exclui outras. Quando se trata de uma codificação esses elementos e relações já foram determinados anteriormente. Como exemplo de construção de um sistema de representação tem a escrita. Essas concepções alteram drasticamente as medidas pedagógicas.
A evolução da escrita se dá no meio sociocultural que esta criança está inserida. A criança realiza explorações para compreender a natureza da escrita e isto pode ser observado através das suas produções espontâneas, que são valiosos documentos que precisam ser interpretados para poder ser avaliados.
Tradicionalmente as discussões sobre a pratica alfabetizadora têm se centrado na polêmica sobre métodos analíticos x métodos sintéticos e Fonético x Global, etc.
A nossa compreensão dos problemas tal como os colocam, e da sequencia de soluções que elas