resenha

Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de Sociologia e Ciência Política
Disciplina: SPO 7060-Sociologia da Pobreza
Professora: Elizabeth Farias da Silva
Aluna: Janete Behwian Carvalhaes

Semestre: 2013/2

Ser Pobre
1. INTRODUÇÃO Por pobreza e miséria entendem-se carências materiais, envolvendo as necessidades da vida quotidiana como alimentação, vestuário, alojamento, educação e cuidados de saúde, depende do contexto social e acaba por ser uma desigualdade, mas esse conceito para Simmel não é correto, então o conceito acima pode ser denominado senso comum. Simmel é considerado o sociólogo da sociologia da pobreza, trabalha com formas sociais, na categoria pobreza, tem um linear com N configurações e interdependências sociais que constituem uma maneira original de pensar o social de maneira radicalmente relacional.
... Não é a pobreza em si nem a entidade dos pobres em si mesmos, mas as formas institucionais que eles assumem numa dada sociedade num momento específico de sua história. Essa sociologia da pobreza, em realidade, é uma sociologia dos laços sociais (Simmel [1907], 1998). O ponto de partida de Simmel é a trama dos direitos e obrigações, na qual se constitui a socialidade humana, e que evolui do plano interativo interpessoal até formas associativas e relações cada vez mais amplas.
Ele analisa a pobreza e a condição de ser pobre 1 numa dada sociedade, a partir da relação dos direitos e obrigações das prestações, revelando um paradoxo inscrito nessa relação do ponto de vista ético-ideal: os "deveres" (as prestações, as dádivas), como princípios morais, nada mais são do que imperativos internalizados sobre nós mesmos, com toda autonomia do "Eu", independentemente de qualquer elemento externo.

1 *Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-49792008000100013&script=sci_arttext#tx08

2. RESENHA Não é o fato de uma pessoa