resenha

Archie Stringweed está prestes a fazer dez anos e as coisas estão cada vez mais esquisitas. Sua mãe, Cecille, parece nervosa e corre para atender o telefone toda vez que ele toca. O pai, Jeffrey, anda às voltas com terríveis dores de cabeça e a cada dia parece ficar mais desmemoriado. Seu avô paterno também passa a sofrer crises de fraqueza e acaba hospitalizado.
Para completar, uma enorme onda de frio envolve a casa do menino e só ela, em toda a aldeia de pescadores em que vive, fica totalmente coberta de neve. São tantos mistérios e segredos a rodear os Stringweed que não caberiam nesta página. Archie vai começar a entender essa história, a da maldição que recai sobre os primogênitos de sua família, com a repentina chegada do tio Rufus, sumido há muitos anos e reprovado pelos pais e avós. Com seu espírito aventureiro, Rufus vai ajudar Archie a quebrar o encanto que fez com que o seu pai e avô perdessem toda a coragem a partir do décimo aniversário, o que acontecerá também com o garoto, caso não enfrente o tornado Huigor, que se aproxima com toda a força. A tarefa não é nada fácil mas é das mais nobres. Archie precisa superar as limitações que o medo põe em seu caminho, para se erguer acima das coisas comuns e não ficar preso à sua vidinha. Ele não está sozinho - tem até um exército de gaivotas do gelo ao seu lado -, mas a bravura capaz de enfrentar um tornado e uma maldição, e que dará à sua família o acesso à verdadeira liberdade, virá só do garoto.
A bela Roselyn Longworth já aceitou seu destino. Depois que o irmão fraudou o banco em que era sócio e fugiu do país levando o dinheiro dos clientes, suas finanças ficaram arruinadas, assim como suas chances de conseguir um bom casamento. Por isso foi fácil acreditar nas falsas promessas de amor de um visconde. Mas a desilusão não demorou a chegar: quando Rose não se sujeitou a seus caprichos na cama, o nobre se vingou leiloando-a durante uma festa em sua mansão. Ela acredita que o destino lhe reserva um fim